Muitas startups convivem diariamente com a falta de recursos financeiros. É um cenário comum em todas as partes do mundo, independente do setor em que elas estão inseridas. Gastos com a equipe, softwares, marketing, contador e advogados são os principais problemas. Isso acaba refletindo no número de eventos criados para se buscar investimento de anjos e venture capital.
Aliado a isto, ainda há o problema de que muitos modelos de negócios acabam demorando para dar retorno financeiro. Outros acabam nem dando. Desta forma, é fundamental planejar o budget da empresa. Com esse número detalhado é mais provável alcançar algum tipo de recurso, seja por meio de investimento ou pela venda de algum outro produto ou serviço, como ebooks, palestras e consultorias.
Saiba prever o futuro
Essencial em qualquer planejamento financeiro é saber o volume de dinheiro necessário até se alcançar um estágio onde o faturamento da empresa equipare aos gastos, o chamado break even ou ponto de equilíbrio. Infelizmente, muitos empreendedores não tem noção de quando isso vai acontecer. Se esse for o caso, planeje, no mínimo, os próximos 12 meses. Inclua gastos com o seu time, estrutura e impostos. Além disso, adicione uma margem para eventuais emergências.
Essa previsão pode ser mais apurada caso você esteja com um produto ou serviço já lançado e com algum faturamento. É dever do empreendedor saber quanto tempo ele precisa até alcançar o break even, ou seja, o momento ao qual o faturamento ultrapassará os custos e a empresa conseguirá sobreviver com as próprias forças. Seguindo o raciocínio acima, não se esqueça que um aumento do faturamento, em geral, é apoiado por um investimento em marketing, que também precisa ser previsto nos cálculos.
Cálculos para investidores
Quando uma startup está à procura de investimento é comum que se monte planilhas que expliquem em que o investimento será aplicado. É normal, e investidores sabem disso, que os números não sejam cumpridos à risca, mas é interessante que seja o mais próximo da realidade possível, inclusive para dar maturidade à proposta.
Tentar prever os custos com o crescimento do time, marketing e outros gastos é fundamental. Por outro lado, é preciso tomar cuidado para não exagerar em salários para os fundadores, já que investidores costumam acreditar que os fundadores precisam assumir um certo risco assim como eles. Junto aos custos, inclua uma planilha com previsões de faturamento após o lançamento do produto ou serviço, considerando taxas de conversão de acordo com o tamanho do público que sua empresa pretende alcançar. Estes cálculos podem seguir os modelos já falados no primeiro tópico. Ainda que não haja investimento ou faturamento, ter uma noção do custo que a sua startup terá pode ajudar a criar um fator psicológico de urgência. Ou seja, estabelecer um prazo máximo para que algum dinheiro comece a entrar no caixa obriga o empreendedor a pensar em alternativas que modifiquem o cenário, caso seja necessário. Também é preciso ter em mente que investimentos demoram a chegar em sua conta, e que essa demora pode impactar o planejamento financeiro da empresa que terá que lidar com alguns meses sem dinheiro enquanto se resolvem pendência jurídicas. Agora que você já sabe os itens fundamentais para planejar o budget da sua startup, aproveite para revisar o seu planejamento financeiro.
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Um abraço, Equipe Syhus!
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