Nos últimos anos o setor de tecnologia da informação vive um intenso crescimento, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Cada vez mais novas tecnologias aparecem para resolver problemas de indústrias, governos e da população em geral. Entretanto, em particular no nosso país, ainda há uma certa lentidão ao se tratar de inovações tecnológicas. Infelizmente, nossos centros de pesquisa, universidades e empresas privadas não possuem os mesmos incentivos que países como Japão e Estados Unidos oferecem.
Ainda assim, muito por conta da nossa natureza criativa e resiliente, conseguimos inovar e exportar inovação em vários setores da economia. Sabendo disso, Governo Federal, na ânsia de estimular o setor, lançou em agosto de 2011 o Plano Brasil Maior, que prevê uma série de ações para tornar as empresas brasileiras mais competitivas.
“Inovar para competir. Competir para crescer.”
Com este slogan, o Plano Brasil Maior além de trazer melhorias em setores como a desoneração das exportações, também favorece muito o setor de tecnologia da informação. A partir de um conselho formado por profissionais da área, chamado de Conselho de Competitividade, foi elaborado um documento que organizou melhorias em torno de cinco áreas da tecnologia da informação: sistemas e equipamentos; componentes estratégicos; softwares e serviços; eletroeletrônicos e aplicações setoriais.
A partir disso, uma série de diretrizes a serem aplicadas, entre elas o aprimoramento do registro de propriedade intelectual, estímulos à adesão de produtos e tecnologias nacionais e incentivo à internacionalização, serão implementados, entre outras coisas.
Após dois anos de vigência, o programa anunciou recentemente a criação do plano Inova Empresa, articulado em parceria com Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação, que destinará quase 30 bilhões até o final de 2014 para os setores de TI, energia, petróleo, defesa e sustentabilidade.
Como isso impacta sua empresa de tecnologia
O Plano Brasil Maior, juntamente com outras estratégias criadas pelo governo impacta diretamente as empresas de tecnologia, basicamente, de três formas: mercado, capacitação e recursos. Com a diminuição dos impostos e tarifas, a tendência é que o software brasileiro se torne mais barato tanto para nós, quanto para exportação. Isso tornará o mercado mais competitivo em relação aos softwares estrangeiros.
Maior demanda significa mais empregos, mas exige mão de obra qualificada. Infelizmente, ainda é difícil encontrar profissionais capacitados para trabalhar com desenvolvimento de software. A criação de novos cursos, treinamentos e centros de educação destinadas à tecnologia certamente trará mais profissionais capacitados para as empresas, porém este processo leva algum tempo.
Junto a tudo isso, ainda há as facilidades na liberação de recursos públicos para o desenvolvimento das empresas. Tanto na forma de empréstimos como em programas financeiros de fundo perdido, ou seja, que não necessitam de devolução por parte das empresas. Esses recursos estão disponíveis para o desenvolvimento de novos produtos, expansão, internacionalização, geração de empregos e pesquisa. Tudo isso somado contribui para que o ecossistema de tecnologia brasileiro se desenvolva e possa, finalmente, competir de igual para igual com os estrangeiros.
A sua empresa já está preparada para usufruir destes benefícios? Está com seus planos em andamento? Conte quais são as suas expectativas para o Brasil Maior, nos comentários!
Tem dúvidas de como o Plano Brasil Maior pode afetar e ajudar sua empresa? Nós criamos um espaço de tira dúvidas gratuito. Faça sua pergunta aqui.
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