Tirar uma ideia do papel, principalmente para empresários de primeira viagem, pode ser uma tarefa bastante complicada. Neste sentido, muitas das dificuldades de se concretizar um projeto se relacionam com o receio da não aceitação do produto/serviço no mercado, já que é impossível prever a receptividade do consumidor. Isso, de fato, gera incertezas e provoca muita ansiedade nos empreendedores: e se a minha ideia não der certo?
É justamente neste contexto que o desenvolvimento de um MVP (Minimum Viable Product) ou “Produto Mínimo Viável”, em português, se torna uma das etapas mais importantes do processo de empreender. Você já tinha ouvido falar no termo? Se não, saiba que se trata de uma ferramenta essencial de aprendizado e experimentação para qualquer startup.
Conheça mais sobre este conceito e sua importância para transformar ideias em realidade!
Afinal, o que é o MVP?
De modo geral, o Minimum Viable Product é uma versão de teste de um produto que reúne um conjunto mínimo de características para que possa ser colocado imediatamente no mercado, sendo submetido, assim, à aprovação do público. Em outras palavras, o método consiste em disponibilizar o serviço, produto ou mesmo ideia de uma empresa aos consumidores para avaliar se ele é realmente viável, buscando testá-lo e aprimorá-lo.
Assim, o MVP vem para descobrir se a solução proposta por sua startup vai efetivamente de encontro às necessidades dos clientes, além de detectar a reação do mercado à inovação do seu projeto.
MVP: investigando o conceito
Se atentarmos para o conceito de Minimum Viable Product (MVP) em si, assim como ao significado individual de cada termo, veremos que:
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Minimum
A palavra se refere a um produto que apresenta o menor tamanho possível, e que também possa ser entregue no menor tempo possível.
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Viable
Indica que o produto deve ter valor suficiente para despertar interesse em seu principal público-alvo, preferencialmente gerando receita.
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Product
As funcionalidades do protótipo devem ser encaixadas de modo a formarem um produto útil e coeso.
O MVP, portanto, não se resume a uma versão de teste de tamanho mínimo entregue no menor tempo possível, como inúmeros empreendedores são levados a pensar. Um protótipo ideal, encontrando um ponto de equilíbrio, reúne as características indicadas por todos os três conceitos. O MVP, em suma, deve ser algo que o cliente valorize, utilizando o menor número de recursos no menor tempo possível, e ainda assim se assemelhando a um produto útil e coeso.
Por que ele é importante?
Ao conhecer mais sobre o conceito de MVP, torna-se fácil imaginar por que a ferramenta é tão importante para alavancar novos negócios e concretizar ideias. Pertencente ao método de lean startup (que agrega processos de desenvolvimento de mercados, produtos, clientela e plataformas), o MVP diminui o tempo gasto na elaboração de funcionalidades desnecessárias para o público-alvo. Com ele, é possível testar, analisar e verificar as funções do seu produto, o que permite lançar um projeto mais aprimorado no mercado e reduzir os riscos de insatisfação. O principal objetivo desta primeira versão de teste, portanto, é fazer com que o empresário consiga lançar a sua mercadoria com o mínimo de funcionalidades possível, descobrindo, deste modo, se sua ideia está apta para gerar a demanda – e o sucesso – almejados.
Através do MVP, o empreendedor tem a chance de adequar seu negócio às necessidades reais dos clientes, o que é uma vantagem definitiva para a consolidação da sua startup. E você, gostou das informações? O desenvolvimento de um MVP pode ser o que faltava para finalmente tirar o seu projeto do papel!
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