Quando traduzidas, as palavras corporate innovation significam inovação corporativa. Essa prática ocorre nas organizações e representa o ato de pensar fora da caixa.
A todo momento, empresas estão desenvolvendo ideias em forma de produtos e serviços que possam levar o negócio ao sucesso. O primeiro passo para investir em inovação é identificar as oportunidades.
É aí que entram as startups: empresas adeptas a esse conceito tendem a identificar as oportunidades primeiro, e podem ajudar outros negócios a decolar. Saiba mais sobre o assunto!
O que é corporate innovation e qual a sua importância?
Em linhas gerais, o pensar fora da caixa ao qual nos referimos está relacionado ao modelo de negócio que a empresa segue. Logo, a inovação corporativa é o ato de incluir processos inovadores a esse modelo.
Quando falamos em oportunidades, dentro do conceito de corporate innovation, elas devem majoritariamente levar a empresa à expansão e ao crescimento. Tudo isso sem perder a sua relevância no mercado. Isso permitirá que atinja novos nichos rapidamente.
É aqui que mora a importância da inovação corporativa: evita que as empresas tradicionais percam seu lugar no mercado, se adequando à transformação digital e às novas demandas da sociedade.
Como uma startup pode se beneficiar desse conceito?
A inovação é uma das principais diferenças entre startup e empresa tradicional. O conceito de startup é justamente ser um negócio com ideias inovadoras, com grande potencial de crescimento e expansão. Essas são características que tornam a corporate innovation importante para as empresas.
A partir do momento em que a empresa para de entregar uma proposta inovadora e baseada em tecnologia para o mercado, ela deixa de ser uma startup.
Quando uma startup abraça o conceito de inovação corporativa, ela se transforma na empresa que ajuda as organizações tradicionais a se manterem vivas no mercado, por meio da modernização dos processos e serviços ofertados.
Veja, com mais detalhes, como a inovação corporativa contribui com o trabalho das startups.
Tomadas de decisão mais rápidas
A velocidade está presente no dia a dia de uma startup. Sua rotina é ágil, exigindo que os processos sejam implementados tão ou mais rápido que as transformações do mercado. Ou seja, ao menor sinal de que as coisas e as pessoas estão mudando, essas empresas devem direcionar seus serviços para atender a essas mudanças.
Em qualquer empresa, quanto menos erros forem cometidos, maiores serão as chances de sucesso. No entanto, há deslizes que não podem ser evitados e, na dinâmica das startups, eles devem ser corrigidos rapidamente.
A expertise das startups, nesse assunto, viabiliza que as soluções entregues aos seus clientes tornem os processos de tomada de decisão mais rápidos e eficazes.
Por um lado, elas devem se manter atualizadas às tendências do mercado e entregar um produto valoroso. De outro, percebem bons resultados e, com isso, a tendência é que renovem essa parceria.
Criação de parcerias estratégicas
Grandes empresas já sabem que a inovação é um dos principais elementos que garantem a sustentabilidade do negócio, abrindo as portas para que as startups estabeleçam parcerias com essas e outras organizações de menor porte.
Os serviços oferecidos podem ser utilizados em diversas áreas. Um exemplo disso é a CUCOHealth, uma espécie de enfermeira digital que lembra aos pacientes quando está na hora de tomar seus medicamentos para doenças crônicas e receber o receituário médico, de forma automática.
Grandes empresas, como o Hospital do Coração (HCor) reconheceram a importância do serviço e decidiram inovar em seus atendimentos, fechando parceria com a startup.
Conforme a startup fica conhecida e fecha outras parcerias valiosas, passa a ser considerada uma referência não só no serviço prestado, mas também em inovação corporativa.
Construção da cultura da inovação
A inovação pode estar presente em todos os processos de um negócio, seja em um treinamento, seja no recrutamento e seleção.
Fato é que, em qualquer atividade da rotina, até mesmo a empresa mais tradicional do mercado, em algum momento, verá que chegou a hora de inovar.
O papel das startups é identificar em quais nichos estão essas oportunidades e contribuir para que esses negócios evoluam. Assim, juntos, podem iniciar a construção de uma cultura de inovação na empresa.
As startups devem estar preparadas não apenas para o momento de implementação, mas também precisam se atentar às demandas do mercado. Afinal, construir a cultura de inovação é um processo constante, não apenas uma atividade pontual.
Como passar pelos processos de transformação digital?
A inovação não se resume à adoção da tecnologia nas empresas. Ela está relacionada à transformação digital, cujo conceito está associado à forma como a tecnologia é empregada.
Ou seja, não se trata apenas de automatizar processos, mas de viabilizar melhorias no desempenho e otimizar recursos, garantindo produtividade, competitividade e sustentabilidade ao negócio.
Os responsáveis pelas startups devem se certificar de que o modelo de negócio proposto seja desenhado para fazer esse acompanhamento. Desde o momento da sua abertura, é necessário ter um planejamento estratégico e bem definido para passar por esse processo.
É por meio das próprias estratégias que a startup poderá oferecer aos seus clientes e parceiros as ferramentas necessárias para que os modelos de negócios dessas empresas também se tornem inovadores.
Dito isso, esse planejamento deve considerar:
- a experiência do cliente em relação aos produtos oferecidos e a possibilidade de atingir e superar expectativas;
- mensurar o desempenho nos processos implementados, fazer testes e correções o mais rápido que puder, trabalhando com planejamentos e objetivos em curto prazo — mensais, bimestrais e semestrais;
- ter conhecimento sobre a legislação, como a recente Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que trouxe segurança ao registro e compartilhamento de informações.
Como você pôde notar, o conceito de corporate innovation não é uma exclusividade do universo das startups.
Mais que pautar o negócio em inovação e entregar propostas inovadoras, essas empresas têm a obrigação de serem porta-voz da revolução do mercado, da transformação digital e da globalização, mostrando às organizações tradicionais o caminho certo para o crescimento e a sustentabilidade.
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