Investimento anjo: tire todas as suas dúvidas neste artigo!

Muitas vezes, o acesso ao capital é o fator que pode levar a sua empresa para o próximo nível. É nesse cenário que a figura do investidor anjo surge como fonte de recursos que devem ser aplicados na empresa e no desenvolvimento do produto.

Essa iniciativa é voltada para negócios ainda na fase inicial, ou seja, startups que são beneficiadas pela oportunidade de conviver com profissionais experientes e com amplo conhecimento na área em que desejam atuar.

Por esse motivo, preparamos um guia para responder as principais dúvidas sobre o assunto e demonstrar como atrair esse tipo de investimento para o seu negócio. Aproveite!

Afinal, o que é investimento anjo?

Certamente, você já deve ter ouvido esse termo e feito a conexão com investimentos em startups. E você estaria correto nesse pensamento. Contudo, existe muito mais sobre essa modalidade de aplicação e a sua importância para empreendedores que querem fazer o negócio decolar.

Pois bem, Angel Investor ou Business Angel são termos em inglês usados para descrever os investidores que apoiavam o lançamento de peças de teatro e musicais na Broadway. O seu apoio ia além do aspecto financeiro, pois essas pessoas estavam ligadas, diretamente, à produção e parte criativa do espetáculo.

O que mudou é que, hoje, o investidor anjo atua no mundo corporativo e, em vez de ajudar a produzir arte, ajuda a alavancar ideias inovadoras. O seu papel está voltado ao fornecimento de recursos para aplicação no negócio, bem como doação do seu capital intelectual e experiência na gestão de empresas.

Quais são as vantagens para o investidor?

Um profissional que conhece bem as particularidades do seu ramo de atuação e conta com um excelente networking pode ser o parceiro ideal para tirar os planos da sua empresa do papel.

Um investidor anjo é alguém que acredita no potencial da sua ideia e enxerga o futuro da startup. Porém, como é a realidade de muitos empresários, o aspecto financeiro pode ser um obstáculo para concretizar esses planos.

É nesse cenário que o investidor é a fonte do capital necessário para iniciar as atividades. Como essa aplicação tem inúmeros riscos, é esperado que o retorno também seja elevado. Ao aplicar o capital próprio, o anjo é alguém que acredita no crescimento da empresa e estará envolvido com a gestão do negócio para garantir que isso aconteça.

Em contrapartida, essa figura recebe uma rentabilidade previamente acordada de acordo com o valor injetado na empresa. O seu papel não é assumir a gestão do negócio, mas atuar como conselheiro e mentor dos empreendedores. A sua função é apoiar as decisões estratégicas com base na sua expertise para acelerar o desenvolvimento.

O que fazer para conseguir um investidor anjo?

Embora investidores anjo não sejam comuns no Brasil, essa realidade está mudando. Nos últimos anos surgiram empreendimentos voltados para esse tipo de prática, pois acreditam no potencial das empresas nascidas aqui.

Se você está interessado em construir esse tipo de relação, listamos alguns preparativos que devem ser feitos antes de buscar esse recurso.

  • Prepare um plano de negócios completo

Faça o seu dever de casa! Você não vai impressionar um empresário experiente da sua área de atuação se não tiver conhecimentos profundos sobre o assunto. Ideias criativas não são suficientes para atrair a atenção de investidores.

O que você precisa é elaborar um plano de negócios sólido, que demonstre a sua dedicação e pesquisa de mercado, análise de viabilidade financeira e construção do perfil que deseja atrair. Isso demonstra confiabilidade em uma ideia que foi testada e validada junto a potenciais consumidores.

  • Apresente uma ideia inovadora

Seja um produto ou serviço, nova técnica de produção ou modelo de gestão, é fundamental que você apresente algum tipo de inovação. Isso ajuda a direcionar os seus esforços de marketing para um público específico que pode ser receptivo à sua ideia.

Esse fator ajuda a garantir a diferenciação da competição, pois quem atingir o mercado primeiro tem mais chances de sucesso. Um diferencial competitivo também facilita a conquista de maior destaque devido à dificuldade de copiar a ideia ou a existência de barreiras para a entrada de concorrentes.

  • Conheça a legislação do investimento

Você já ouviu falar da Lei de Investimento Anjo? Essa regulamentação entrou em vigor no ano de 2017, com o intuito estabelecer regras e limites para quem está envolvido com esse tipo de transação. O seu objetivo é distinguir o papel do investidor e do proprietário do negócio. Assim, algumas das principais mudanças são:

  • o investidor anjo não se torna sócio, logo não responde pelas obrigações da empresa;
  • o controle e a gestão do negócio permanecem nas mãos do empreendedor;
  • para fins fiscais, o acesso a esse capital não interfere no enquadramento do simples nacional;
  • o investidor recebe a remuneração pelo aporte em até cinco anos e o seu retorno não pode ultrapassar 50% dos lucros;
  • a vigência do contrato de participação não pode ser superior a sete anos.

Desse modo, a legislação é bastante equilibrada, pois fornece garantias de que o empreendedor tem um prazo para aplicar os recursos e o retorno do investidor anjo também será recebido em tempo hábil.

  • Crie um pitch atrativo

Pitch é o termo dado a uma apresentação breve para vender a ideia a potenciais investidores. Esse termo é muito comum no universo das startups e um momento decisivo na trajetória do empreendedor.

Contudo, uma boa ideia é apenas parte do processo. O investidor anjo precisa confiar no empresário e na sua capacidade de gerenciar os seus recursos e oferecer o retorno esperado. Portanto, há mais chances de sucesso quando a equipe transmite um senso de confiança e determinação.

Apesar da atratividade e do acesso a recursos financeiros, é recomendado refletir sobre a atuação dos investidores interessados em apoiar o seu negócio. Portanto, tenha clareza nos seus planos antes de tomar essa decisão.

O objetivo do investidor anjo é contribuir para o desenvolvimento de negócios e criar um ambiente seguro para que empreendedores possam adquirir experiência e conhecimento. Por isso, é fundamental reconhecer o papel dessa figura e analisar cuidadosamente a sua atuação na empresa.

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